sábado, 28 de janeiro de 2012




Brasil precisará de 3 hidrelétricas semelhantes a Itaipu até 2021


04/01/2012 - 14h38



Rio de Janeiro, 4 jan (EFE).- O Brasil precisará construir outras três hidroelétricas equivalentes a Itaipu para suprir a demanda prevista de energia em 2021, afirma um estudo divulgado nesta quarta-feira (4) pela estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Segundo as previsões do organismo, o consumo de energia elétrica no país crescerá a uma taxa média de 4,5% por ano na próxima década, por isso saltará dos 472 mil gigawatts-hora (GWh) em 2011 até 736 mil gigawatts-hora em 2021.

Isso significa que a demanda de energia em 2021 será em 56% superior à do ano passado e que o Brasil terá que aumentar a energia gerada em 264 mil gigawatts-hora nos próximos dez anos.

Esse volume equivale ao produzido por três hidrelétricas de Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do mundo, compartilhada pelo Brasil e o Paraguai, e que no ano passado gerou uma média de 92.245 gigawatts-hora.

Parte da nova energia demandada em 2021 será atendida pelas três grandes hidroelétricas que o país está construindo na Amazônia e que entrarão em operação nos próximos anos: Belo Monte, Santo Antônio e Jirau.

Apenas Belo Monte, uma polêmica construção sobre o rio Xingu muito criticada por ecologistas e indígenas, oferecerá 39.360 gigawatts-hora a partir de 2015.

Segundo o estudo da EPE, o crescimento do consumo anual de energia do Brasil (4,5% ao ano) ficará abaixo do crescimento econômico médio ao ano previsto para o período (4,7%).

O setor comercial será o que mais impulsionará o crescimento do consumo de energia no Brasil na próxima década, com um aumento de sua demanda de 5,8% ao ano, seguido pelo setor residencial (4,5%) e pela indústria (4,4%).

"Apesar do elevado aumento do consumo do setor de comércio e serviços, a indústria se manterá como o setor responsável por quase a metade do consumo total de eletricidade do país em 2021", segundo o estudo do organismo estatal.

O consumo da indústria saltará de 225 mil gigawatts-hora em 2011 até 346 mil gigawatts-hora em 2021.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Cabañas se recupera e é contratado por time paraguaio

20 de janeiro de 2012 | 15h 09

REUTERS

O jogador paraguaio Salvador Cabañas voltará a jogar profissionalmente pela primeira vez depois de ter sobrevivido a um tiro na cabeça, em um ataque há dois anos em um bar na capital do México.
Cabañas, de 31 anos, vestirá o uniforme do 12 de Octubre, um time da terceira divisão de sua cidade-natal, Itauguá, situada cerca de 30 quilômetros a norte de Assunção, disse à Reuters o presidente do clube, Luis Salinas.
Salinas afirmou que ele será apresentado oficialmente nesta sexta-feira nas instalações do clube, no qual estreou como profissional em 1997, conseguindo então acesso à primeira divisão. Em 2000 ele foi transferido para o Audax, do Chile.
"Temos muita expectativa e esperamos este momento com emoção. Ele sempre teve o sonho de voltar ao clube que o viu nascer, se sente em casa... Na segunda-feira colocará o uniforme e começará a praticar", disse Salinas.
Ex-astro do América do México e da seleção paraguaia, Cabañas passou por um longo período de recuperação depois de ficar à beira da morte ao receber o tiro, após uma discussão com um suposto narcotraficante no banheiro do bar. O acusado da agressão foi capturado.
"Salvador está bem. Faltam-lhe ainda algumas coisas, como ritmo, velocidade, mas seguirá seu tratamento e também participará dos treinos no clube", disse o pai dele, Dionisio Cabañas. "É algo muito emocionante para a família, porque sofremos muito."
Como parte de sua terapia de recuperação, Cabañas começou a treinar como convidado há mais de um ano com a equipe profissional do Libertad, um dos times mais importantes do futebol paraguaio. Ele também disputou amistosos, um deles contra o América, vestindo o uniforme da seleção paraguaia.
(Por Didier Cristaldo) 

Tópicos: FUTPARAGUAICABANAS*

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pérolas da minha Infância



Todo esta como era entonces/ la casa, la calle, el río...?

a que poema corresponde y quien es el autor?
  • hace 5 años
Jorge L by Jorge L 
Mejor respuesta - elegida por los votantes
El poema se llama "La vuelta al Hogar" el autor es Olegario Víctor Andrade, poeta nacido en Gualeguaychú- Entre Ríos- en 1839.

Fuente (s):

O. V. Andrade- Obra Poética- Editorial Confluencia. 1998. Con prólogo de Pedro Luis Barcia




Todo está como era entonces:
La casa, la calle, el río,
Los árboles con sus hojas
Y las ramas con sus nidos.



Todo está, nada ha cambiado,
El horizonte es el mismo;
Lo que dicen esas brisas
Ya, otras veces, me lo han dicho.



Ondas, aves y murmullos
Son mis viejos conocidos,
Confidentes del secreto
De mis primeros suspiros.



Bajo aquel sauce que moja
Su cabellera en el río,
Largas horas he pasado
A solas con mis delirios.



Las hojas de esas achiras
Eran el tosco abanico,
Que refrescaba mi frente
Y humedecía mis rizos.



Un viejo tronco de ceibo
Me daba sombra y abrigo
Un ceibo que desgajaron
Los huracanes de estío.



Piadosa una enredadera
De perfumados racimos
Lo adornaba con sus flores
De pétalos amarillos.



El ceibo estaba orgulloso
Con su brillante atavío,
Era un collar de topacios
Ceñido al cuello de un indio.



Todos, aquí, me confiaban
Sus penas y sus delirios:
Con sus suspiros las hojas
Con sus murmullos el río.



¡Qué triste estaba la tarde
La última que nos vimos!
Tan solo cantaba un ave
En el ramaje florido.



Era un zorzal que entonaba
Sus más dulcísimos himnos,
¡Pobre zorzal que venía
A despedir a un amigo!



Era el cantor de las selvas,
La imagen de mi destino,
Viajero de los espacios,
Siempre amante y fugitivo.



¡Adiós! parecían decirme
Sus melancólicos trinos;
¡Adiós, hermano en los sueños,
Adiós, inocente niño!



Yo estaba triste, muy triste,
El cielo oscuro y sombrío;
Los juncos y las achiras
Se quejaban al oírlo.



Han pasado muchos años
Desde aquel día tristísimo;
Muchos sauces han tronchado
Los huracanes bravíos.



Hoy vuelve el niño, hecho hombre,
No ya contento y tranquilo,
Con arrugas en la frente
Y el cabello emblanquecido.



Aquella alma limpia y pura
Como un raudal cristalino
Es una tumba que tiene
La lobreguez del abismo.



Aquel corazón tan noble,
Tan ardoroso y altivo
Que hallaba el mundo pequeño
A sus gigantes designios;



Es hoy un hueco poblado
De sombras que no hacen ruido
Sombras de sueños dispersos,
Como neblina de estío.



¡Ah! Todo está como entonces,
Los sauces, el cielo, el río,
Las olas, hojas de plata
Del árbol del infinito;



Sólo el niño se ha vuelto hombre,
¡Y el hombre tanto ha sufrido
Que apenas trae en el alma,
La soledad del vacío!
  • hace 5 años