domingo, 30 de outubro de 2011


Lugo anuncia câncer de Lula em cúpula e aconselha revisão periódica


O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, anunciou neste sábado durante a Cúpula Ibero-Americana a notícia de que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sofre de um câncer de laringe, e recomendou aos líderes presentes que façam revisões periódicas. "Devemos nos consultar periodicamente porque muitas vezes não temos nossa saúde em dia", disse Lugo, que foi diagnosticado em agosto de 2010 com um câncer linfático. Ele recebeu tratamento no Brasil e no Paraguai e diz já estar curado. O presidente do Equador, Rafael Correa, também fez referência ao estado de saúde de Lula, e desejou que se recupere. "Tomara que Lula possa vencer esta nova batalha como um grande lutador", disse Correa. Leia mais (29/10/2011 - 14h46)Fonte do rss



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sábado, 22 de outubro de 2011

Polegar tinha vida fora dos padrões no Paraguai, diz delegado da PF



O delegado Vitor Poubel, responsável pela Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, afirmou nesta sexta-feira (21) que o traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, preso no Paraguai na quarta-feira (19), tinha uma vida fora dos padrões daquela localidade.


“Ele estava vivendo uma vida fora dos padrões daquela localidade, tanto que ele foi preso comprando um carro de luxo”, afirmou, durante entrevista coletiva na sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio, na noite desta sexta-feira (21).

Polegar chegou ao Rio de Janeiro durante a tarde. Ele desembarcou no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Um comboio de, pelo menos, quatro carros da Polícia Federal deixou o aeroporto às 17h10. O delegado afirmou que o preso parecia estar tenso.

Polegar foi preso na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, quando tentou comprar um carro de luxo usando documentos falsos, com o nome de José Targino da Silva Júnior. Segundo a Polícia Federal, ele foi expulso do Paraguai por causa do crime de falsificação de documento.

Poubel afirmou que a prisão foi feita por policiais paraguaios que auxiliavam a Polícia Federal brasileira a prender traficantes que fogem do Brasil. “Eles não querem traficante brasileiro atuando em território paraguaio. Eles já tinham a informação, o trabalho estava sendo feito pela polícia paraguaia.”

No entanto, Poubel não quis informar se Polegar continuava atuante no tráfico de drogas enquanto morava fora do país. Segundo ele, investigações ainda estão sendo feitas. “A investigação está em andamento para prender outros elementos que vão e voltam e traficam utilizando a rota da fronteira. O bandido Polegar era procurado pela Justiça por tráfico de entorpecente. Tinha uma atuação importante na organização criminosa que ele pertence”, disse.

Polegar estava morando com a família no Paraguai, segundo o delegado. A mulher dele já está no Brasil. Após desembarcar, o preso foi levado para a sede da Polícia Federal, onde foi identificado, e depois encaminhado para o presídio de Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Agora, segundo Poubel, está à disposição da Justiça para ser transferido para um presídio de segurança máxima fora do estado do Rio.

Vitor Poubel destacou o trabalho da polícia paraguaia na prisão de Polegar e a parceria com a polícia brasileira. “Os bandidos não terão sossego. O trabalho está sendo feito. A sociedade pode cobrar da Polícia Federal. Ele saiu do RJ na época da ocupação do Alemão e foi se esconder em território paraguaio. Temos um trabalho de inteligência intenso, em especial na área de entorpecentes. E seja onde for, nós estamos atrás. Os elementos que, por ventura, acham que fugindo para o Paraguai vão estar seguros, estão enganados.”

Polegar chegou em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, por volta das 11h15 (horário de Brasília) e estava com colete à prova de balas, que foi retirado pelos policiais da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai.

Pedido de transferência
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, aguarda uma resposta das autoridades penitenciárias a respeito da transferência do traficante para um presídio de segurança máxima fora do estado do Rio. Polegar ficará no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, até que possa ser transferido. As informações foram divulgadas pelo secretário, na tarde desta sexta-feira, durante a cerimônia de entrega de 29 novas viaturas para a PM com GPS e tablet no 21º (BPM), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Leonardo Duarte, explicou que a expulsão é um “ato de soberania” do país e um procedimento muito mais rápido do que a extradição. Duarte disse que, no caso de Polegar, a expulsão foi feita com penalidade, em que ele não pode voltar ao Paraguai.

UPP na Mangueira
Polegar é apontado como chefe do tráfico na Mangueira, na Zona Norte do Rio. Em junho, policiais fizeram uma megaoperação na Mangueira para a instalação da 18ª Unidade de Polícia Pacificadora da cidade. A UPP ainda não foi inaugurada, mas a data da inauguração ainda não foi informada.

Polegar é considerado um dos quatro mais importantes chefes do tráfico do Rio que estava foragido. O acusado estava no Conjunto de Favelas do Alemão durante operação de retomada do morro, em dezembro de 2010, mas fugiu.

Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Ele deixou o presídio no dia 14 de setembro de 2009 pela porta da frente e não voltou mais.

Recompensa
O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar. Segundo o Disque-Denúncia, Polegar comandou, em 2001, um ataque à Polinter que resultou na fuga de 14 presos.

Ainda de acordo com o Disque-Denúncia, após a fuga da prisão, ele se refugiou no Alemão, onde recebeu vários pontos de drogas para comandar. Polegar foi denunciado pelo Ministério Público do Rio pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Traficante Polegar é entregue a policiais na fronteira, diz PF em MS (Postado por Erick Oliveira)

O traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, foi expulso do Paraguai nesta sexta-feira (21), dois dias após ter sido preso pela polícia em Pedro Juan Caballero. Polegar chegou nesta sexta-feira (21), em Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande, por volta das 11h15 (horário de Brasília).
Ele foi escoltado por policiais da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) até a fronteira, onde era aguardado por agentes da Polícia Federal que cumpriram um mandado de prisão. O traficante vai embarcar no aeroporto da cidade para o Rio de Janeiro por volta das 12 horas (horário de Brasília).
Polegar foi preso na quarta-feira (19) em um lava-jato da cidade paraguaia, enquanto aguardava a a lavagem de um carro importado. Ele é apontado como chefe do tráfico de drogas no Morro da Mangueira e era um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Federal, Polegar foi expulso do Paraguai por causa do crime de falsificação de documento. Quando foi flagrado no lava-jato, em Pedro Juan Caballero, ele usava documento em nome de José Targino da Silva Junior.
Caso não tivesse qualquer pendência no Brasil, ele poderia ser liberado, mas já havia sido constatado que havia mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Leonardo Duarte, explicou que a expulsão é um “ato de soberania” do país e um procedimento muito mais rápido do que a extradição. Duarte disse que, no caso de Polegar, a expulsão foi feita com penalidade, em que ele não pode voltar ao Paraguai.
O traficante deve ser levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, segundo a PF. O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, informou que, tão logo Polegar chegue em solo fluminense, vai pedir que ele seja transferido imediatamente para um presídio de segurança máxima fora do Rio de Janeiro.
Fuga
Polegar é considerado um dos quatro mais importantes chefes do tráfico do Rio que estava foragido. O acusado estava no Conjunto de Favelas do Alemão durante operação de retomada do morro, em dezembro de 2010, mas fugiu.
Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Ele deixou o presídio no dia 14 de setembro de 2009 pela porta da frente e não voltou mais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Condenado por chefiar tráfico no Rio, Polegar é preso no Paraguai (Postado por Erick Oliveira)

Um dos acusados de tráfico de drogas mais procurados pela polícia no Rio de Janeiro foi preso nesta quarta-feira (19) no Paraguai. Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar, é apontado como chefe do tráfico de drogas no Morro da Mangueira.
Em junho, policiais fizeram uma megaoperação na Mangueira para a instalação da 18ª Unidade de Polícia Pacificadora da cidade. A UPP ainda não foi inaugurada, mas vai beneficiar 315 mil pessoas  diretamente e cerca de 1,5 milhão indiretamente. A data da inauguração ainda não foi informada.
Polegar é considerado um dos quatro mais importantes chefes do tráfico do RJ que estava foragido. O acusado estava no Conjunto de Favelas do Alemão durante operação de retomada do morro, em dezembro de 2010, mas fugiu.
Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte da cidade. Ele deixou o presídio no dia 14 de setembro de 2009 pela porta da frente e não voltou mais.

A prisão foi feita pela Polícia Federal. Ele estava comprando um carro de luxo na fronteira do Paraguai, na cidade Pedro Juan Caballero, quando foi capturado. Ele foi preso por apresentar documentos falsos, por policiais paraguaios. Polegar permanece na carceragem em Pedro Juan Caballero. Ele será levado para o Brasil, onde será identificado oficialmente. Aos policiais, Alexander já confessou ser o Polegar.
Recompensa
O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar. Segundo o Disque-Denúncia, Polegar comandou, em 2001, um ataque à Polinter que resultou na fuga de 14 presos.
Ainda de acordo com o Disque-Denúncia, após a fuga da prisão, ele se refugiou no Alemão, onde recebeu vários pontos de drogas para comandar. Polegar foi denunciado pelo Ministério Público do Rio pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A denúncia relata a forma com que Polegar agiu, a partir de 2003, para ocultar da Justiça o lucro obtido por ele como chefe do tráfico no Morro da Mangueira. O Disque-Denúncia informa que Polegar foi condenado à prisão por quatro varas criminais por crimes cometidos entre 1994 e 2002.
A Justiça decretou a indisponibilidade de cinco imóveis do traficante, inclusive o tríplex na cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Corretores da região avaliaram o imóvel, que tem três suítes decoradas e salão, em cerca de R$ 400 mil. Os outros imóveis do traficante foram localizados no Leblon, na Zona Sul do Rio, na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e em Niterói, na Região Metropolitana da cidade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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